quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Freddy Crueger X Jesus Cristo

1,2...o Freddy vai te pegar;
3,4...melhor a porta trancar;
5,6...mantenha o crucifixo ao seu lado;
7,8...dormir nunca mais;
9,10...viver ou sonhar! 

Na tradução fica terrível, mas acho que todos sabem de onde é essa musiquinha, né!
No gênero terror encontramos muitas histórias em que o vilão sobrenatural deriva seu poder do medo das vítimas. Enquanto potenciais vítimas acreditarem no mostro, ele se mantém poderoso, se deixam de acreditar, ele perde a força. A trilogia "A hora do pesadelo" é um ótimo exemplo disso, mas não é o único, há muitos contos de monstros sobrenaturais que dependem da crença para manter seu poder. Este tema é comum porque faz parte de um contexto maior de nossa cultura, que promove o poder da crença, quando nos deparamos com esse tema em um contexto de terror, aprendemos o quanto a crença pode ser destrutiva. A crença pode nos colocar em risco, permitindo que o mostro nos ataque, e a nossa sobrevivência também depende da crença. 

Fora do contexto terror, nós deparamos com mensagens semelhantes sobre o poder da crença em histórias infantis, veja os desenhos animados de natal, a crença das crianças trás um boneco de neve a vida, em desenhos da Disney todo o tipo de coisa improvável, ganha vida através do poder da crença, fantasias de tornam realidade através do poder da crença. Objetos ganham vida, animais falam nossa língua ( kkkk lembrei de algo, vcs não? ) 

Em qualquer caso, a relação entre essas histórias e a história de Jesus é difícil não ver, a estória de Jesus não faz sentido nenhum, a não ser que você seja preparado desde criança para aceitar o poder da crença, preparados a aceitar um ponto de vista estranho que diz que a crença de alguém vale mais que o comportamento. Faz algum sentido que um ser poderoso decide poupar quem acredita nele e punir quem não? Não, a não ser que que você tenha sido doutrinado ao longo de sua vida para acreditar no bicho papão. 

Os cristãos acreditam que o destino de sua alma depende de sua capacidade de crer em jesus, independente do que sua mente racional diz a respeito, é como uma criança com medo do bicho papão, de dia não tem medo, mas a noite,  no escuto sim. 

Freddy Crueger é o melhor exemplo para mostrar o quanto essas estórias exaltam o poder da crença, e os perigos de dar medo ao sobrenatural, e a moral da história : acreditarmos em nós mesmos e em nossa capacidade. Hora de percebermos que deuses são desnecessários, imaginários. 

Freddy e cristo são tão parecidos que ambos não existem. Não acreditar em Freddy o fez desaparecer, agora é a vez de jesus.

Bruna